segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

“Bullying”: uma violência psicológica não só contra crianças

 
O filme Era uma Vez um Rapaz(About a boy : 2000) retrata Marcus, um jovem que está sendo vítima de violência psicológica, mais propriamente- bullying.
Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros.  Ocorre com mais frequência no ambiente escolar. Assim, numa escola, uma criança era considerada ‘escrava’ por outras chefiadas por um aluno-líder, e, um adolescente era obrigado a dar dinheiro para colegas mais velhos e fisicamente mais fortes, senão sofreria algum tipo de violência. Os professores também não estão 'vacinados' contra o bullying. Como se não bastasse sofrer uma grave fobia escolar que o impedia de trabalhar, um professor ainda era obrigado a suportar discriminação, humilhação e ameaças veladas de colegas insensíveis, invejosos e vingativos.
          (excerto de um diálogo do filme- About a boy)
- Oi nick, não queremos que andes mais connosco.
- Por quê? Oi Mark, vão ao clube de computadores mais tarde?
- Marcus nós não
- Por causa deles.
- Eles não têm nada a ver comigo.
- Têm , sim.
- Não tínhamos problemas antes de andarmos contigo. Agora temos todo dia.
- Além do mais, todos acham-te esquisito.
- Mas é só um pouco.
- Tudo bem...”.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Obrigava a mulher a prostituir-se e filmava

Obrigava a mulher a prostituir-se e filmava

2011-01-08
ANTÓNIO SOARES E NUNO MIGUEL MAIA

Durante vários anos, um empresário de Famalicão, de 47 anos, terá obrigado a mulher a participar em filmagens de sexo violento com ele próprio e com terceiros, que pagavam para isso. Tudo isto mediante agressões e ameaça de armas. Foi preso pela PJ do Porto.

Os inspectores ligados à secção de investigação do tráfico de estupefacientes averiguavam o indivíduo por indícios relativos a vários negócios ilícitos.

Mas quando entraram na casa do suspeito para uma busca ficaram surpreendidos com o arsenal de armas que encontraram: duas pistolas, quatro espingardas, uma carabina, cinco aerossóis de defesa e 443 munições. Tudo isto sem licença. E, no meio deste material, foram ainda descobertos vários filmes de cariz sexual, bem como dois computadores portáteis.

Foi neste momento que se percebeu que o empresário - que declarou ser "empregado de escritório" - seria, afinal, suspeito de violência doméstica, violação e lenocínio.

Este último ilícito estará relacionado com indícios de que a mulher foi, durante anos, forçada a manter relações sexuais com terceiros, mediante pagamentos em dinheiro.

Diligências efectuadas entretanto pela Polícia Judiciária do Porto serviram para confirmar as condições de violência em que terão ocorrido as filmagens pornográficas - o que levou à imediata detenção do suspeito. Levado ontem a interrogatório pelo juiz de instrução criminal do Tribunal de Famalicão, foi colocado em prisão preventiva, por perigo de continuação da actividade criminosa e risco de perturbação da investigação que irá prosseguir. Nas instalações daquele tribunal, o suspeito entrou e saiu oculto sob detenção, numa carrinha celular.

 Fonte: Jornal de Noticias

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Combate à violência e ao abuso sexual infantil prioridades para 2011 em Angola

 
 O combate ao abuso sexual e à violência infantil, nomeadamente de crianças acusadas de feitiçaria, são as prioridades do Ministério da Família e Promoção da Mulher para o ano de 2011, tal como afirmou esta terça-feira Genoveva Lino.  A ministra afirmou que para se atingir estes objectivos devem ser aumentadas as acções de sensibilização.
 Genoveva Lino destacou também, como desafios, o reforço da capacidade institucional do ministério através de seminários. Fez uma avaliação positiva das actividades realizadas este ano, salientando a conclusão de vários programas, como o de valorização da família e o do aumento de competências familiares.
 A ministra sublinhou ainda o lançamento do processo de revisão do Código de Família e a aprovação da Lei contra a violência doméstica.

 Fonte : Jornal Sol

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Violência no Teatro



Cartaz da peça de teatro: "Vasco das Forças"


Está a decorrer nos dias 16, 23 e 30 de Janeiro pelas 16:00,
uma peça de teatro sobre o bullying e a violência escolar,
baseado na Obra "Vasco das Forças" da autoria
de Maria João Saraiva de Menezes.

"Uma mensagem muito positiva sobre um tema actual,
uma abordagem simples e responsável, pensada para
crianças, pais, professores e educadores." - Como diz a crítica do Teatro.


sábado, 8 de janeiro de 2011

Corações que batem, pessoas que sofrem...

         Beating Hearts, stories of domestic violence é um projecto fotográfico inspirado em histórias verídicas de violência doméstica, documentados por duas mulheres activas na prevenção da violência doméstica: Kate Sartor Hilburn e Terrie Queen Autrey, ambas de Louisiana.
         Em parceria com o fotógrafo/artísta Sartor Hilburn foi criado um corpo de trabalho que retrata em termos visuais e verbais, histórias e experiências de pessoas que conhecem e 'sentiram na pele' de que algum modo a violência doméstica. Em algumas das peças o objectivo é apenas providênciar informação e respostas às questões: porque é que a mulher fica?, por exemplo. Em outras obras conseguiram criar o retrato da víctima e o que ela sofreu. Os testemunhos variam em idade, género, origem e nível económico. As histórias são enquadradas em janelas e portas, representando as estruturas da casa.
        Este projecto consiste na construção de fotos largas e pequenas com texto a acompanhar, algumas são construídas em cima de caixas de luz, enquanto outras são peças totalmente tridimensionais.


 He doesn't hit me very often, so I guess I'm not really abused. He does other things. Like when he polishes his gun for hunting, he'll point it at me and say, "One wrong move, Roberta...and pow!"

The Good Wife

   Or he'll pinch me, real hard, bad enough to leave a big bruise. When he's not happy with something, he won't say anything, but when he walks by me in the kitchen, he'll pinch the fire out of me.
   The latest thing is I can't eat with him at supper. I'll fix his plate and serve it to him at the table, but I can't eat at the same time. He has a stool from the kitchen that he puts in the doorway, and I'm supposed to sit there until he finishes. If he needs something else, or if his tea glass is empty, I should jump up and take care of it. When he's through he just leaves. Then I can fix me a plate.
   Am I a slave girl, or his wife?


  



Why doesn't she just leave?
   It's the first question people ask.
   She stays because she hopes it will get better. Maybe they can get help. Maybe she will make him happy again. Maybe it will stop.
Why Women Stay
   She stays because she is ashamed that they have come to this, that she has allowed him to treat her this way, that she has taken him back so many times before.
   She stays because she doesn't have enough money to start all over
again. She hasn't held a job before, or she doesn't earn enough to support herself and the kids. She's scared to try to make it alone.
   She stays because she is afraid. He has told her that she had better never try to leave him. He says that he will find her no matter where she goes. He says that he'll take the kids and run. He says he will track her down and kill her. She knows that he means it.