sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O que fazer se foi vítima de crime...

CONSELHOS GENÉRICOS

»      Manter, se possível, a calma;
»      Na posse dos seus elementos de identificação (bilhete de identidade, passaporte ou outro) deve dirigir-se a uma esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP), posto da Guarda Nacional Republicana (GNR), piquete da Polícia Judiciária (PJ) ou directamente junto dos Serviços do Ministério Público para apresentar queixa criminal e exigir um documento comprovativo da queixa ou denúncia efectuada;
»      Pode igualmente apresentar queixa por via electrónica - Ministério da Administração Interna;
»      Verificar se está em condições de beneficiar da concessão do benefício do apoio judiciário.







CRIMES E/OU OUTRAS VIOLÊNCIAS ESPECÍFICOS

1. Violência doméstica
»      Pedir socorro e/ou procurar refúgio e auxílio de vizinhos/as ou outras pessoas (poderão servir de testemunhas);
»      Contactar o 112;
»      Procurar ser tratado/a e observado/a num hospital, posto médico, centro de saúde ou junto de médico particular, ainda que não tenha sinais visíveis de agressão;
»      Se possível solicite a um familiar ou pessoa amiga que o/a acompanhe.
»      Violência doméstica entre pessoas do mesmo sexo: www.apav.pt/lgbt




2. Violência sexual
»      Se no momento da prática do crime não conhecer o suspeito deve fixar o maior número de características, tais como: cor da pele, idade, sinais, pronúncia ou sotaque, cor e formato dos olhos, vestuário, cabelo, altura e óculos;
»      Deve ainda identificar, se possível, testemunhas e, se for o caso, matrícula do veículo em que o agressor se fazia transportar;
»      Após a prática do crime deve dirigir-se de imediato, sem tomar banho, a uma unidade hospitalar para aí ser sujeito/a a exames médicos;
»      A roupa que trazia vestida aquando do crime, que deverá levar consigo, deve ser conservada num saco de papel;
»      Preserve qualquer objecto que lhe pareça ser pertença do agressor, mesmo uma ponta de cigarro;
»      É fundamental identificar o agressor.


 3. Crianças e jovens vítimas

Conselhos para pais e educadores de crianças e jovens vítimas de crime:
»      mantenha-se calmo perante a criança/jovem; ela/ele irá aperceber-se da sua reacção;
»      mostre-lhe que acredita nela/nele;
»      mostre-lhe que se preocupa e que estará presente para ela/ele;
»      evite apressá-la(o), expondo os seus comentários e pensamentos; dê-lhe tempo e ouça-a(o);
»      aceite que ela/ele poderá estar a agir de um modo diferente do normal;
»      relembre-lhe sempre que ele/ela não tem culpa;
»      relembre-lhe os motivos pelos quais gosta dela/dele e a/o valoriza;
»      explorem quais serão as consequências de cada escolha que fizerem e tomem decisões em conjunto;
»      contacte imediatamente a polícia.

Para mais informações:
micro-site da APAV sobre violência para crianças e jovens -
APAV-J




Fonte APAV, para mais informações visite o site oficial da APAV : www.apav.pt

3 comentários:

  1. Na minha opinião e depois de ler o blog, penso que esta a ficar um trabalho óptimo e bem elaborado e com rigor, tenho a dar os parabéns pelo bom inicio de trabalho pelas boas ideias e se continuarem assim ao longo do ano a desenvolver o trabalho acho que é impossível não terem a retribuição merecida(nota final) por este magnifico trabalho cientifico

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  2. Obrigada andré, ainda bem que gostas-te, nós estamos a trabalhar por uma retribuição merecida, e não só, o importante é transmitir-mos a mensagem central, de que a violência é um tema muito comum no nosso dia a dia, e pela qual não podemos passar despercebidos , nem fingir que aquela cena a que assistimos nao aconteceu, não podemos fingir que não é conosco, devemos denunciar, ajudar aquela pobre vitima, da qual o nosso testemunho pode mudar a sua vida.

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  3. Informação importante,infelizmente a violência é uma realidade do dia-a-dia.
    Parabéns pelo blog.

    Leonor Ferreira

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