terça-feira, 30 de novembro de 2010

Não Se Cale 1º Actividade: Pintura das telas para a sala de interrogatório das vítimas.


“ Relação entre a arte e a violência, a arte como meio de divulgação, de denuncia, de ajuda á vítima”

Pintura de Yta

    No passado dia 30 /11/2010 , terça-feira, iniciámos uma das nossas actividades, no âmbito do nosso projecto, A Violência . A actividade realizou-se no nosso espaço escolar , Escola Secundária de Bocage,ao todo iremos pintar cerca de  4 a 6 telas.

 Na realização da actividade iremos ter em conta os seguintes objectivos :  
  • Colaborar/Intervir num espaço público.
  • Chocar e sensibilizar o público alvo através de imagens
  • Relacionar a Arte e a Violência.
Brevemente iremos colocar no nosso blogue , o modo de execução desta actividade e imagens do nosso trabalho.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Justin Bieber em anúncio contra o bullying

Cantor diz que “não há nada de cool” em atacar vítimas inocentes
O cantor Justin Bieber lançou um anúncio televisivo de prevenção contra o bullying, onde afirma que “não há nada de cool” em atacar vítimas inocentes.
Janet Mayer/ PR Photos  


              
 O cantor de “Baby” já tinha desabafado sobre as suas experiências com bullying. Em entrevista a Ellen Degeneres já este mês, Bieber revelou: “Toda a gente passa pelo bullying, mesmo eu. Na minha página de Youtube há muita gente que me ataca”.
No clip que gravou Justin Bieber diz: “Olá pessoal, sou o Justin Bieber. Só queria dizer-vos que não há nada de cool em ser um agressor e que se tens vindo a ser vítima de bullying diz a alguém que conheças e vai melhorar”. Bieber encoraja ainda aqueles que sabem de casos de bullying a agir: “Se assistes a casos de bullying intevém e ajuda”.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

APAV lança 2ª edição do Manual ALCIPE

No dia 25 de Novembro a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) assinala o Dia Internacional Contra a Violência Exercida Contra as Mulheres, apresentando a segunda edição, revista e aumentada, do Manual ALCIPE (1.ª Edição, 1998).

Na última década, Portugal desenvolveu a sua intervenção na violência doméstica. Distante está o tempo em que esta simples designação suscitava na sociedade portuguesa alguma estranheza. Hoje quase todas as pessoas sabem do que se trata. Porém, tal como nesse tempo, o problema continua actual e aos profissionais que, nas instituições e serviços, atendem as vítimas sentem necessidade de orientação quanto aos seus procedimentos.

Para esses profissionais foi revista e actualizado o Manual ALCIPE, com o apoio do Governo dos Açores (Direcção Regional de Igualdade de Oportunidades – Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social).

Abordando várias formas de vitimação e vários tipos de vítimas, o Manual ALCIPE está, no entanto, especialmente focado nas mulheres vítimas, porque as mulheres continuam a representar uma faixa considerável, ou mesmo maioritária, entre as vítimas de violência doméstica.

O Manual ALCIPE é um desafio a todos os profissionais: desenvolver ainda mais a intervenção junto das vítimas de violência doméstica em Portugal, colhendo os melhores frutos, agora e na próxima década.

Este manual teve a sua apresentação formal no dia 25 de Novembro, no edifício da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, em Ponta Delgada.


Para melhor conhecer este manual consulte-o online , através do site :

domingo, 21 de novembro de 2010

Nós cantamos por uma causa!




         

A Modalfa e Operação Triunfo unem-se uma vez mais para dar voz a uma causa:
O projecto crescer seguro, criado para dar mais força às vidas que começam na Ajuda de Berço e às vidas que recomeçam na APAV.
Compre o seu cachecol e apoie este projecto.
Ao comprar um cachecol por 5€, está a ajudar com 2€ este projecto!

Para mais informações consulte o site:  www.modalfa.pt

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Violência no Namoro

lOVE SOMETIMES HURT 



 O que é?

Existe violência quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro, com o objectivo de obter o que deseja.

A violência nas relações amorosas surge quando:

os rapazes pensam que:
- têm o direito de decidir determinadas coisas pela namorada
- o respeito impõe-se
- ser masculino é ser agressivo e usar a força

as raparigas acreditam que:
- as crises de ciúme e o sentimento de posse do namorado significam que ele a ama
- são responsáveis pelos problemas da relação
- não podem recusar ter relações sexuais quando ele deseja

A violência não conhece fronteiras de estratos sociais, faixas etárias, religiões, etnias, etc, e ocorre em todos os casais (hetero e homossexuais).



Normalmente a violência não é uma constante na relação, acontece ocasionalmente, e após o episódio de violência existe a chamada fase de “lua-de-mel”. Nesta fase o agressor procura desculpabilizar-se e desresponsabilizar-se, pedindo desculpa, oferecendo presentes e prometendo que a violência não voltará a acontecer.


As razões pelas quais os jovens mantêm uma relação de namoro violenta são várias, entre as quais:

1. Gostar realmente do namorado, querer que a violência acabe e não o namoro, e acreditar que poderá mudá-lo.

2. A pressão do grupo:

- Aquilo que as nossas amigas e amigos pensam sobre nós tem muita importância e gostamos de sentir que somos aceites.
- Os namorados normalmente partilham o mesmo grupo de amigas e amigos, o que é que o grupo vai fazer se terminar o namoro? Vai escolher ficar do lado dela ou dele? E se não acreditarem nela, ao saberem os motivos que a levaram a terminar a relação? E se escolherem ficar do lado dele? Os rapazes que são violentos em privado, podem aparentar serem calmos e carinhosos publicamente.

3. A vergonha (por exemplo: de contar à família e amigas/os o que se está a passar)

4. O medo (por exemplo: das represálias, perseguições, ameaças)


É preciso muita coragem para terminar uma relação que não é violenta, torna-se ainda mais difícil quando se trata de uma relação violenta e abusiva.



 

O que posso fazer se uma amiga estiver envolvida numa relação de namoro violenta?

Se queres apoiar a tua amiga, é muito importante que ela perceba que está a viver uma relação amorosa violenta. Podes dizer-lhe que:

- a violência é um crime punível por lei
- ela tem direito a viver sem violência e a ser respeitada pelo namorado
- procure alguém com quem falar sobre o assunto e que a possa auxiliar e informar (familiar, professor/a, psicólogo/a da escola, associações.

Se pensas que a tua amiga se encontra numa situação de perigo iminente e que não consegue falar com ninguém, diz-lhe que vais procurar apoio de alguém de confiança.

O fim da relação não significa o fim da violência. Por vezes, o ex-namorado não aceita o fim da relação, continuando a perseguir e a controlar todos os passos que a ex-namorada dá.


Daí que seja importante ter em conta algumas medidas de segurança:

- Mudar o número de telemóvel
- Mudar de e-mail
- Mudar a fechadura do cacifo da escola
- Procurar caminhos alternativos para os locais que habitualmente frequentas
- Procurar andar acompanhada
- Falar da situação com pessoas de confiança que possam apoiar em situações de emergência
- Manter um diário sobre as situações de violência que ocorreram
- Gravar no telemóvel os contactos necessários em caso de emergência (112, polícia local, pessoa de confiança)






 
     

Quais as consequências de uma relação violenta?

A violência no namoro tem consequências graves em termos de saúde física e mental para a jovem, tais como:

- Perda de apetite e emagrecimento excessivo
- Dores de cabeça
- Nódoas negras
- Queimaduras (ácido, pontas de cigarro)
- Nervosismo
- Tristeza
- Ansiedade
- Sentimentos de culpa
- Baixa auto-estima
- Confusão
- Depressão
- Isolamento
- Gravidez indesejada
- Doenças sexualmente transmissíveis
- Baixa dos rendimentos escolares ou abandono escolar
- Suicídio

Enquadramento Legal

A violência entre namorados é um crime punível pela lei (Código Penal, Artigo 143º
Ofensa à integridade física simples

1 - Quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - O procedimento criminal depende de queixa, salvo quando a ofensa seja cometida contra agentes das forças e serviços de segurança, no exercício das suas funções ou por causa delas.
3 - O tribunal pode dispensar de pena quando:
a) Tiver havido lesões recíprocas e se não tiver provado qualquer dos contendores agrediu primeiro; ou
b) O agente tiver unicamente exercido retorsão sobre o agressor.
(redacção da L 100/2001 de 25/08)
Artigo 144º
Ofensa à integridade física grave
Quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa de forma a:
a) Privá-lo de importante órgão ou membro, ou a desfigurá-lo grave e permanentemente;
b) Tirar-lhe ou afectar-lhe, de maneira grave, a capacidade de trabalho, as capacidades intelectuais ou de procriação, ou a possibilidade de utilizar o corpo, os sentidos ou a linguagem;
c) Provocar-lhe doença particularmente dolorosa ou permanente, ou anomalia psíquica grave ou incurável; ou
d) Provocar-lhe perigo para a vida;

é punido com pena de prisão de 2 a 10 anos.
Podes apresentar queixa em qualquer posto da PSP ou GNR.


Mitos e realidades

Mito:
A violência no namoro não é uma situação comum nem séria.
Realidade: A violência não é apenas um problema de adultos, também ocorre nas relações amorosas entre adolescentes.

Mito: As adolescentes gostam dessas relações ou não continuariam com o namoro.
Realidade: As adolescentes mantém as relações de namoro por várias e complexas razões, nunca por gostarem de ser abusadas. Ninguém se mantém numa relação de abuso porque gosta, e sair duma relação violenta pode ser um processo muito difícil.

Mito: Um rapaz grita ou bate porque gosta da namorada.
Realidade: Os rapazes que agem dessa forma estão a usar a violência para controlar a namorada. Gostar de alguém quer dizer respeitar a pessoa não a agredindo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Estatisticas de casos reportados pela PSP

Casos registados de violência entre o período de 2003 e 2007:
Vitimas

Casos de violência doméstica entre o período de 2003 e 2007:

Grafico Violencia
 
                                                                                          fonte:www.psp.pt