segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vítimas mortais de violência doméstica

  A 15 de Novembro, eram já 39 as mulheres que, este ano, se encontravam entre as vítimas mortais de violência doméstica.
Segundo o Observatório de Mulheres Assassinadas da União de Mulheres Alternativa e Resposta, o ano de 2010 já pode ser considerado o terceiro pior desde 2004, ano em que esta organização começou a recolher os dados publicados na imprensa. E quantos serão os casos que não chegaram aos jornais? 
No total, foram mortas 247 mulheres desde 2004, muitas das quais tinham apresentado queixa. E o ano de 2010 ainda não chegou ao fim... 





quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Próspero Ano Novo !



O grupo de trabalho deseja a todos os seus seguidores e leitores, comunidade escolar, professora Fátima Campos, colegas de turma e meios que nos ajudam na concretização deste projecto, um Feliz Natal e um Próspero ano novo, sem se esquecerem da "forte" mensagem desta época natalícia que se baseia na Paz , no Amor ao próximo , Solidariedade e principalmente no carinho e afecto entre familiares e amigos.
  

                                   Com os melhores cumprimentos ,
             Ana Catarina Madruga Neves
          Teresa Maria de Noronha
        José Miguel Zambujo
      Teresa Pessoa
    Miguel Silva
                        

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

IV Plano Nacional contra a Violência Doméstica (2011-2013) aprovado

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O IV Plano Nacional contra a Violência Doméstica (2011-2013)  foi publicado em Diário da República. O futuro Plano é estruturado com base nas políticas nacionais preconizadas pelo Governo e de acordo com os contributos obtidos através de Consulta Pública. De entre as 50 medidas constantes do Plano destacam-se a promoção do envolvimento dos Municípios na prevenção e combate à violência doméstica, o desenvolvimento de acções para a promoção de novas masculinidades e novas feminilidades, a distinção e divulgação de boas práticas empresariais no combate à violência doméstica, a implementação do rastreio nacional de violência doméstica junto de mulheres grávidas, a implementação de programas de uma intervenção estruturada para agressores, o alargamento a todo o território nacional da utilização da vigilância electrónica, e a criação do mapa de risco geo-referenciado do percurso das vítimas.


O Plano prevê que sejam implementadas medidas em torno das seguintes cinco áreas estratégicas de intervenção:
i. Informar, sensibilizar e educar;
ii. Proteger as vítimas e promover a integração social;
iii. Prevenir a reincidência - intervenção com agressores;
iv. Qualificar os profissionais;
v. Investigar e monitorizar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Agressores: um em três é absolvido


Mesmo quando os casos são levados a tribunal, um terço dos acusados de violência doméstica são absolvidos. A conclusão é de um estudo divulgado na sexta-feira passada, dia 3, por uma equipa de especialistas da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, no âmbito do projecto Rebeca, que pretende "incentivar as boas práticas judiciais" no âmbito da violência doméstica. Nos 19 casos analisados, os arguidos nunca confessaram os crimes e em oito já tinham sido absolvidos anteriormente por acusações similares.




Fonte: Revista Sábado, 7 de Dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uma Vida de sofrimento






   Um relato chocante , contado na 1º pessoa , de uma mulher sofrida, "Maria" de 39 anos, esta foi gravemente alvo de maus tratos por parte de sua mãe , alcoólica, deixando-se voar para maus caminhos . Quando finalmente pensava que acordara do pesadelo , e que estava  a viver um conto de fadas , o príncipe virou Sapo... Maria, é uma mulher frágil,triste , amargorada que precisa de apoio médico e psicológico , e  da ajuda e força de todos.
  Embora não saiba quem somos , nem que estamos a torcer por ela , o nosso apoio, a nossa fé há de lhe chegar de alguma maneira...


ass: Não se cale

domingo, 5 de dezembro de 2010

5 de Dezembro - Dia Internacional do Voluntário




Hoje celebra-se o dia internacional do voluntário!
Seja você também, junte-se a uma causa!






   Celebrado anualmente, o Dia Internacional do Voluntário foi, pela primeira vez, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas a 5 de Dezembro 1985. O objectivo era fazer com que as acções de voluntariado fossem promovidas, a nível mundial, de modo a poderem contribuir, significativamente, para o alcance das metas traçadas pelas Nações Unidas.
   Em Portugal, existem várias iniciativas a favor do desenvolvimento de actividades voluntárias no campo temático da violência, das quais, um número significativo de pessoas,  por norma, prestam a sua actividade de voluntariado de forma desinteressada, livre e responsável, contribuindo, directa ou indirectamente, para o sucesso do apoio às vítimas de crime, aos seus familiares e/ou amigos.





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cartazes sobre Violência


Cartaz para divulgação do blogue e projecto
Cartaz para palestra  sobre violência doméstica e no namoro

Cartaz para divulgação do blogue e projecto
Os cartazes acima apresentados são uma das formas que realizámos como meio de divulgação do nosso projecto, bem como das palestras que iremos realizar na escola. Se quiser deixe o seu comentário em relação ao aspecto gráfico destes cartazes e sugestões de como o grupo poderá passar a palavra aos "outros", não só ao meio escolar  (visto que é onde nos encontramos) mas à sociedade em geral.

Homens contra a violência

Segundo a tendência europeia e norte americana no que respeita ao surgimento de movimentos masculinos contra  a violência, um grupo de homens socialistas e independentes, afirmando a sua identidade de género e a sua responsabilidade cidadã e política, tomam posição publica contra a violência afirmando os seguintes princípios:
-Afirmamos uma masculinidade responsável e não violenta;
-Defendemos uma representação social da masculinidade pacífica e positiva;
-Subscrevemos o artigo 5º da Carta de Direitos Humanos "ninguém será submetido a tortura nem penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes";
-Reafirmamos a legislação portuguesa e o dever de todos os cidadãos e cidadãs de denunciar actos de violência doméstica que tenham conhecimento assim como o dever das entidades públicas, com responsabilidades nesta matéria, de agirem eficazmente contra este flagelo;
- Defendemos as relações privadas entre homens e mulheres na base da liberdade, igualdade e do respeito mútuo;
-Condenamos as relações familiares que afirmam o poder pela violência;
-Repudiamos a violência física psicológica e institucional e defendemos que a violência de género não pode continuar a ser encarada como uma visão assistencial mas tem de ser colocada no domínio do crime que é:
-Defendemos que os homens dentro das suas famílias e na sociedade têm de contribuir de forma presente para uma educação das crianças assertiva, afectiva, saudável e não violenta;
-Queremos contribuir positivamente para uma sociedade onde homens e mulheres, afirmando a igualdade de direitos e deveres de cidadania, promovam a solidariedade e a justiça social, combatendo lado a lado a violência de género;
-Afirmamos publicamente, por todos os motivos enunciados, o nosso total repúdio por qualquer forma de violência e o nosso total empenho na erradicação da violência de género.

Fonte: Jornal Cultural e de Debates, O Sul

A prevenção da violência doméstica




Há mulheres que vivem 20 e 30 anos sob o jugo de uma relação violenta. São mulheres adultas, e por isso pergunta-se porquê.
Há homens que vivem no mesmo período de tempo no papel de agressores. Saem de casa para ir trabalhar, convivem com amigos/as, vizinhos/as, colegas e ninguém faz ideia do que se passa “lá dentro”, quando voltam ao fim do dia para casa.
Face a esta realidade, podemos reflectir sobre várias “estranhezas”.  Por que nos referimos a mulheres no papel de vítimas e homens no papel de agressores? O que é que paralisa uma pessoa durante tanto tempo numa permanência diária de sofrimento? Seremos nós, os amigos/os colegas/ os vizinhos/ os cegos e cegas para uma realidade tão gritante que acontece mesmo ali ao lado, muitas vezes na nossa própria família?
No dia 25 de Novembro assinala-se o “Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres”. Os números não deixam dúvidas, em Portugal desde 2004 até ao final de Outubro deste ano, morreram 216 mulheres, vítimas de homicídio conjugal e em média, cerca de 90% das denúncias ou pedidos de ajuda para situações de violência doméstica têm a mulher como vítima. Ao nível mundial, e alargando o âmbito da violência contra as mulheres basta pensarmos que, por ano, 4 milhões de mulheres de todas as idades são compradas como “mercadoria” para prostituição, escravatura e casamentos forçados e que 2 terços das crianças que actualmente nunca foram à escola são raparigas (…) As crianças e jovens que são vitimas de violência doméstica pela agressão física, verbal, psicológica, económica ou sexual, ao crescerem, transformam-se, em muitos casos, em adultos nos agressores. É urgente quebrar o ciclo e franquear um futuro de menos constrangimento quando se trata de nos auto-determinarmos, sejamos mulheres ou homens.

Excerto de um artigo de Joana Peres
SEIES/Projecto VOA


Fonte: Jornal Cultural e de Debate, O Sul

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

“ Relação entre a arte e a violência, a arte como meio de divulgação, de denuncia, de ajuda à vítima”- Ínicio de pintura das telas

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Aqui estão as imagens da nossa primeira iniciativa que irá dar asas ao nosso projecto. Começámos por dividir o trabalho por duas telas que abrangem planos diferentes: uma abraça o caminho da violência em si, "crua"  (se é que se pode dizer), iremos assim retratá-la com cores chocantes e vibrantes onde irão surgir rostos de pessoas, em primeiro plano. Enquanto que a outra tela irá seguir e desenvolver o caminho mais pacífico desta temática, através duma paisagem tranquilizante, de tons mais suavizados, aludindo para a esperança de um novo horizonte, de uma nova vida.